Com a Lei 14.300 do marco legal da geração distribuída, a crise hídrica e aumentos nas tarifas de energia, o interesse em investir em uma fazenda solar aumentou. Porém, muitos tem dúvidas sobre esse tema como, o que é, como investir, qual é o custo e o lucro. Portanto, preparamos este artigo para responder a todas essas perguntas. Continue lendo!
Este termo surgiu na Alemanha, na década de 90, quando o governo passou a incentivar a produção de energia elétrica através da energia fotovoltaica. Nesse período muitos fazendeiros começaram a investir em energia solar em lugares que antes eram destinados a plantações ou pecuária e vender a energia para as distribuidoras. Assim, eles ficaram conhecidos como “fazendeiros solares”.
Uma fazenda solar é todo tipo de usina solar que tem como objetivo a comercialização da energia elétrica produzida para empresas e residências. As fazendas solares são construídas em solo em vez de telhado, e geralmente em regiões afastadas dos centros urbanos.
Aqui no Brasil, existem quatro formas diferentes de se investir na sua fazenda solar, umas mais burocráticas, que demandam mais investimento, e outras mais simples, com menor investimento. Veja a seguir:
A primeira forma de investimento é com o intuito de fornecer energia para as distribuidoras (assim como na Alemanha). Esta comercialização é feita a partir de leilões federais e além da burocracia, requer investimentos superiores a R$50 milhões.
A segunda é a comercialização da energia elétrica para outros interessados através do mercado livre de energia, neste modelo os investimentos partem de R$3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil reais) e a usina precisa ser cadastrada na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ). Mas, há outras opções que independem de cadastros na CCEE e que exigem menos investimentos e menos burocracia, sendo:
Também conhecidas como cooperativas de geração distribuída, elas são uma opção para os consumidores que não podem (ou não querem) instalar geradores fotovoltaicos em casa. Por exemplo, moradores de apartamentos.
Desse modo, o grupo pode distribuir os créditos em kWh na conta de luz, em percentuais conforme o acordo feito entre eles. Ou seja, a cooperativa de energia solar é uma associação de pessoas que se reuniram voluntariamente para gerar a própria energia e contribuir com a geração distribuída. A cooperativa é a reunião de até 20 consumidores onde envolve CPFs, acima de 20 pode conter CNPJ.
A estrutura de funcionamento da fazenda solar constituída como um consórcio é a mesma da cooperativa, porém nesse caso é a reunião de consumidores e o rateio de créditos de energia envolve apenas pessoas jurídicas com CNPJs.
Por conta da regulamentação atual (Lei 14.300), a potência máxima de uma fazenda solar é de 3 MW, não havendo uma potência mínima.
O custo de uma fazenda solar parte de R$400 mil. Já, para fazer parte do mercado livre de energia, como comentado anteriormente, os investimentos são superiores a R$3,5 milhões e se a finalidade for a comercialização para as distribuidoras o investimento inicial chega a ser de R$50 milhões.
A rentabilidade de uma fazenda solar, assim como todo investimento, depende de para quem estamos comercializando a energia. Estima-se que contratos de comercialização de energia através de cooperativas ou consórcios utilizam como base o custo da energia e isso está atrelado à modalidade tarifária que ele se encontra e o valor cobrado pela distribuidora de energia local.
A negociação vai depender de cada caso, mas visto que para o consumidor que já tem um custo, por exemplo, de R$0,74 por kWh (tarifa estimada para consumidores do grupo B, da Celesc em 04/2022) uma economia de 20% cairia bem, e o custo passaria a ser de R$0,592, considerando que ele tenha uma média de consumo de 4.500 kWh por mês e pagaria anualmente o valor de R$21.968,00 e economizaria R$7.992,00.
Considerando um investimento de R$400.000,00 em uma região de boa irradiação o sistema tende a gerar 100.000 kWh/ano com o retorno que usamos no exemplo acima, o potencial ganho seria de R$59.200,00 por ano, tendo portanto uma rentabilidade de 14,8% ao ano.
Lembrando que se atrelado ao custo de energia pela concessionária a cada reajuste por parte da mesma o custo de contrato seria também reajustado.
Geralmente, quem possui uma fatura de energia mensal acima de R$3.000 pode comprar uma porcentagem da energia gerada na fazenda solar e receber todas as vantagens desse negócio. Nesse perfil, se enquadram comércios, indústrias e agronegócios ou residências de alto padrão.
O primeiro passo é ter uma empresa registrada e ativa há mais de um ano (não pode ser MEI), somente esta empresa poderá comercializar a energia gerada.
Ter um terreno ou telhado apto a receber uma fazenda solar, de preferência com alta incidência de irradiação, mas esse não é um limitante, visto que o Brasil é um país privilegiado no quesito irradiação, o terreno deve ser plano e sem vegetação com licenças ambientais e realizar uma consulta de acesso na concessionária de energia.
O passo seguinte é contratar uma empresa para ajudar você nesse processo. A TAB energia guia você no projeto, instalação e com a burocracia, que em alguns casos é grande e, sozinho, você se complicará. Atualmente está atendendo os estados de SC, PR e SP.
A TAB energia é reconhecida pela excelência e qualidade no setor de energia solar e principalmente por trabalhar com estudos de viabilidade, que trazem para os clientes uma estimativa de ROI – Retorno Sobre o Investimento – para o investimento em painéis fotovoltaicos.
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